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Perda de Identidade


Meu Vista virou XP
não roda mais jogos 3D.
O que dizer de um ser humano
que não se vê
nem A nem B?

Raquel Amarante N.

Comentários

  1. De imediato, foram estas as letrinhas, as suas, que o teu "poeminha" fez-me imaginar:
    Um alguém sem se atentar pra X ou Y
    perdendo oportunidades N
    de atuar na hora H
    pra atingir seu cimo G
    e escrever sua ID...

    Obs.: á todos, que assim como eu, padecem de uma desnutrição da perda, não de cálcio ou ferro, mas do próprio nutriente "eu",
    recomendo a sopa de letrinhas cheia de sustância da poetiza mestre-cuca Raquel.

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  2. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKkKKKK

    (Um instante de silêncio, por favor, para eu respirar..)


    Não sei o que dizer.. (Tauma!!***)
    Encantada!!!
    Talvez seja melhor não dizer nada...
    Diante do encanto, pairo inerte na frente do computador.. tentando decodificar a mensagem...

    ESTUPOR! É o que sinto agora!!!
    Sr.(a) Anônimo(a)

    Eu, simplesmente, adorei!!!
    Eu prefiro não dizer mais nada..
    É inteligente demais pra ser verdade...

    ResponderExcluir
  3. hehe...
    Confesso que sua reação deixou-me meio acanhada pra retribuir resposta.
    Diante do seu encantamento, estupor!, todo o meu alfabeto de letrinhas se dispersou, aturdidas, desconexas e pobres letrinhas...
    Mas, diante e por causa da sua radiante e presumida alegria (?), eis que se voltam, arregimentam-se outra vez e começam a recontar as contas do seu colar, em letras promissórias/promessas, de A a Z:
    Raquel,
    talvez todo dia seja D
    seu poema é límpido como LCD
    e complexo, pois versa em 3D!
    mas, ela não é esnobe, ao contrário, é natural e cordial
    como o seu lirismo PHD...

    Perdoe-me.

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  4. Sua habilidade poética destoa neste blog...
    Leio seus comentários com perplexidade... Não pense que isso é negativo...
    Só Clarice Lispector me causa perplexidade... (Agora não só ela mais...)
    Acontece que Clarice me causa perplexidade por suas palavras cinestésicas que perscrutam o íntimo.
    Já suas palavras me deixam perplexa pela tamanha perspicácia, genialidade em escrever tão naturalmente comentários tão poéticos. Não tenho essa facilidade em escrever... O que tenho que fazer para descer a palavra é uma prostituição completa de sentidos!
    VOCÊ, brinca com a palavra, é cúmplice dela.
    Não há porque pedir perdão...
    Obrigada pela sua presença aqui.
    Ficaria muito feliz se pudesse ler algo a mais de sua autoria... Deve ter um blog tbm... Deve ter um livro...
    Escreve tão bem...
    Como dizia Olavo Bilac, respeitosamente, "Invejo o ourives"

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  5. Já não tenho palavras...

    Perplexidade a mim? E tudo por causa das minhas míseras palavras!?
    Desculpe-me refutar a imensurável consideração, ainda que agraciado, mas é porque, e principalmente, eu não merecê-la por justiça e competência.
    Muito bem ela está, e nisso concordo, com o Espectro Espectador (a) Esclarecedor pra a Perplexidade em Clariceando...
    Nesse seu poema sim, toda a perplexidade da 'incompreensão' do que se 'compreende' é sentido na aproximação entre a autora e a sua vivaz leitora em espectro Lispector espectodora, Clariceando...
    Você sim, menina, tem o dom da palavra.
    A respeito das últimas menções, te digo que não tenho blog nem livro, e sobre a "inveja", acho que do ofício de ourives nada tenho, ou melhor, e quando muito, sou, talvez, um ourives valdevinos que ao invés de pedras preciosas ouro lapida com muito esmero e ilusão, muito cascalho e ouro de tolo...

    ResponderExcluir
  6. Já não tenho palavras...

    Perplexidade a mim? E tudo por causa das minhas míseras palavras!?
    Desculpe-me refutar a imensurável consideração, ainda que eu me sinta muito agraciado (a), mas é porque, e principalmente, eu não merecer por justiça e competência.
    Muito bem ela está, e nisso concordo, com o Espectro Espectador (a) Esclarecedor pra a Perplexidade em Clariceando...
    Nesse seu poema sim, toda a perplexidade da 'incompreensão' do que se 'compreende' é sentida na aproximação entre a autora e a sua vivaz leitora com espectro Lispector espectodora, Clariceando...
    Você sim, menina, tem o dom da palavra.
    A respeito das últimas menções, te digo que não tenho blog nem livro, e sobre a "inveja", acho que do ofício de ourives nada tenho, ou melhor, e quando muito, sou, talvez, um ourives valdevinos que ao invés de pedras preciosas e ouro lapida com muito esmero e ilusão, muito cascalho e muito ouro de tolo...

    Obs.: Desculpe repetir o mesmo comentário quase na íntegra, mas é que seus vários erros poderiam dificultar em muito sua melhor compreensão.
    Sorry. rs.

    ResponderExcluir
  7. "Uma coisa bela persuade por si mesma, sem
    necessidade de um orador" Shakespeare

    Sr.(a) Anônimo(a)

    Sentimentos não erram.
    Se a singeleza com que me escreve me deixa perplexa de encantamento, expresso verdadeiramente o que sinto... Revelo a peça íntima, sem me intimidar..

    Se suas palavras são míseras... Olha só, atingiram meu paladar!

    ***Agora, perplexa, penso,
    porque não tem um livro,ou um blog...
    Ou um lugar onde eu poderia encontrar mais desses seus versos...

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  8. Diante, agora, de algo mais consistentemente belo, digo do seu retorquir, resta-me, somente, calar-me, prostrado e vencido diante de sua persuasão shakespeareana...

    ***agora, perplexo (a), penso e respondo:
    escrever um livro, ou ter um blog... "tê-los, ou não os ter?"...
    Ah... vã filosofia...

    ResponderExcluir
  9. Perdoe-me sr.(a) Anõnimo(a)

    Não queria ser indelicada ao perguntar se tem um lugar onde encontro seus escritos.. Só de tê-lo(a) aqui neste blog exalanto tamanha poeticidade em presença anônima, me é de muito bom grado...

    =) Feliz por sua presença!

    ResponderExcluir
  10. Reciprocamente feliz por ler seus poemas.
    Enquanto à existência de um lugar em que possa achar esparsos meus andrajos escritos, digo que não. Sem blogs e sem "opúsculos". Ou melhor, que sim, em um lugar...
    Não, não, expressei-me mal, diria que, se há nos meus comentários uma nota de "poesia" é tudo em tributo da leitura da sua poesia... (esta sim sem aspas, evidentemente).

    *** Releve as incontidas reticências, elas não dizem nada, apenas figuram na frase.

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  11. Hiii.. Freud me ensinou a não desprezar nada no discurso...rsrsrs

    Não sei o que fazer com vc...
    É humilde demasiadamente...
    Mas o que fica é minha admiração pelo que escreve neste blog, nisso jaz a felicidade desta aprendiz de poetiza.

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