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Mostrando postagens de abril, 2011

Psicologia Social nos aguilhões do Vate

                                                                 À Flávio (O clarividente) Oh profeta! Pessoas são dardos. Pessoas são fardos. Meu caminho é de pedras, não de pessoas! Oh infante Sinope! Guarde seus caprichos na bolsa, que seu caminho é de gente, que apaga a vela pra acender a morte, que acende a dor no coração em corte, que sangra, chora, reza implora. Até que não sobre mais PEDRA Sobre pedra. Raquel Amarante N. (Ano: 2011) P.S: Baseada na poesia “Socialismo Utópico (in Bíblia)”   - 2008   (A postagem anterior)

Socialismo Utópico (in Bíblia)

“Não restará PEDRA Sobre   pedra.” Raquel Amarante N. (Ano: 2008)

Toda sentença

Toda sentença é de morte porque toda sentença é de indiferença. Raquel Amarante N.

"Amor com amor se paga"

Hoje eu quero te amar. Quero te fazer feliz. Quero olhar em seus olhos e dizer: Você é tudo que eu sempre quis! Raquel Amarante N. *2009 P.S:Nunca canso de assistir este video acima!

De Rio Letes a Geração Prozac

Cooperar com a morte e esquecer a vida. Cooperar com a vida e esquecer a morte. Esquecer, pra não entender. Esquecer, pra esquecer. Nenhum copo desse rio vai matar essa sede do nada. Nenhum comprimidinho vai matar essa fome de tudo. O pintor, com suas cores quentes, mente. A memória apagada ressurge, sintomática. E a vida se repete novamente, amarela-apática. Raquel Amarante N. “Ter que se iludir, ao se encontrar  como mecanismos de uma bruta ilusão E não sentir o que real, o que é viver. O que é ser, se já não sente? Se ser drogado é ânsia de não ter querer. Pra que fugir? Se os problemas sempre vão amanhecer com você. E não tem fim”  Música: DROGAS - Catedral

A paixão segundo o próprio corpo

evaporam a água - Os corpos Que defesa têm - os corpos? Aja anticorpos contra nosso próprio corpo, ou deixe que a nudez nus vença. Raquel Amarante N.

Exílio

Se me condenassem a viver ao teu lado. Que bem me fariam viver exilado. Porque tão doce seria a sentença, de ver, entre as grades, o sol que é a tua presença. Raquel Amarante N. *2008

Tomates na estrada

Quando eras pequenina Ninguém te olhou menina. Cresceu feito tomate de fezes. Onde estão seus pais, menina? _ Não sou filha de ninguém, não sou para ninguém alguém. Que cagada! Hoje já não mais menina planta tomates na estrada. Raquel Amarante N.

O poeta

O poeta acordou seu pão sujo engoliu seu estômago sujo rejeitou e despejou sua sujeira numa calçada limpa. Raquel Amarante N.

Presente de uma amiga anônima - Surfistemo-emos!

Surfistinha, não me arrisquei subir em sua prancha, medo de afogar-me nas águas molhar-me e sentir o sal ardente a queimar das suas águas, pois era cada palavra... desbocada, despudora, debochada [palavrinha, palavrão!... Oh, Surfistinha, subi sim, contigo em sua prancha! pegando cada onda, sua louca palavra deslancha... Mas, onde? Como? e Por que? No mar das palavras, ó Surfistinha, neste mar infinito que abraça e se confunde com o horizonte, tranquilo, profundo, furioso... Surfa, surfa, surfa, ó Surfistinha no seu balé impúdico de bailarina suja e encantadora em alto mar, lançada no mar, tal qual a mais pura oferenda à Iemanjá... Surfa, surfa, surfa, ó Surfistinha tirando onda na crista da onda do seu mar desbocado, despurado, debochado [livre e complexa no canto de sereia fascinante da sua palavra... Oh! Pois não é que a tua p* palavra rodando bolsinha nas ondas do grande mar era apenas a doce sina, simplesmente e tão somente, da palavra em pureza..

Carta não enviada nº 12 - Foi-se ou Foice e ficou

*Mas eu preferia que não tivesse ido, ou que não tivesse ficado assim...      (...) Davi, Eu sei que esta carta não chega mais. Eu sei que seus olhos vermelhos eu não tenho mais. Eu sei, que há dias em que a gente não acorda mais. Mas... Saber nada alivia! “Entender é sempre limitado”¹ e viver, é ter raízes frouxas, eu sei! A gente vai deixando que a enxada de cada dia capine em nós os excessos, para renascermos mais uma vez, complexos matos. Daí, nos rancam pelas raízes e plantam outros, apropriados - por certo tempo. Mas... Mais difícil, sabe, mais difícil, mesmo, é compreender os que não as criam. Não criam raízes... Você nunca me disse nada, nenhuma frase. Seu silêncio e olhar sorumbático – sempre, sempre pareciam dizer tudo. Você e as paredes... Sempre colado nelas. Sempre de camisa branca. E as paredes brancas... Eu confundia você com elas... Com as paredes! Você, mais uma vez, não disse nada, não deixou carta. Você, que sabia escrever tão bem... Nenhum desenho você deixou, n

Ato falho do dia: Sex appel da Psicologia

“ Por que toda psicologia é sensual, digo, social” *Frase da Silvia Lane, digamos.. Inconscientemente parafraseada.. Raquel Amarante N. P.S: Lembra Robert, Psicólogo...! rs

Avesso

Eu vesti a vida do lado avesso. Dizem que dá um azar danado! Agora estou eu aqui tentando achar o outro lado da vida. Raquel Amarante N.

Surfistinha

Pai, poupe-me do imperativo! Minha palavra é livre... Quase puta na esquina rodando bolsinha! Dou porque não tenho pretensão que ela seja só minha. Deixai que ela fique de quatro pra ver o mundo num ângulo reto. Porque meu ser em palavra é um ser complexo! *Mas sem o tal de Édipo! Raquel Amarante N.

Amor Transferencial (a resistência irresistível)

                                                                                    à tantos... Eu perdi esta aula,   mas sei TUDO disso! Quem é Freud, Lacan   ou qualquer outro no jogo do bicho, [ pra entender melhor que eu deste amor-lixo?] A transferência é quase como um pacto com o diabo. No início, belle époque... Depois de um tempo de manejo Triste époque... No fim, engolfado no arrependimento Por qué?Por qué?   E a voz taciturna“terapêutica” não soa, mas ouço no ermo silêncio um...   _Lamento muito! É o tratamento... Raquel Amarante N. P.S: Minha experiência em pactos é meramente uma pesquisa não-participante. "O sujeito fala de um lugar" “Eu amava como amava um cantor, de qualquer clichê, de cabaré, de lua e flor” Oswaldo Montenegro (Lua e flor) “Meu amor é um grande raio, galopando em desatino” Djavan (Faltando um pedaço) “Sei lá, sei lá, a vida é uma grande ilusão Sei lá, sei lá, só sei que ela está com a razão”. Tom Jobim (Sei lá)

Carta não enviada nº 11 - Ausência Inominada

O ar está rarefeito, ou é o efeito da síndrome de abstinência total da tua presença? Ao certo não sei lhe dizer o que sinto, também sou uma dúvida nos sentimentos. Você, nem imagem tinha... Imagem não é nada mesmo... Não era preciso ser alguém, ser visível, identificável... Não é preciso nomear as estrelas... Elas brilham e basta! Belamente iluminam noites inteiras... Espero que a nuvem que transpôs seu brilho, retirando-o (a) do meu campo atentivo, se vá logo, e logo, logo te tenha aqui de novo comigo, amigo (a). Stella Saiba mais sobre esta e as outras cartas: http://raquelamarante.blogspot.com/2011/03/cartas-nao-enviadas-n-0.html

Álbum de casamento

Mãe, quem é esta aqui? Ah.. É a filha de dona Carmen, hoje ela mora em São Paulo. E este? Qual? Este aqui! É seu tio, Ana! Tio? Tio Walter, do Araçuaí. Hum... Mãe, esta aqui não é Janete? É.. É sim. Tá novinha, né? E quem é este que tá abraçando ela? Era um namorado dela, não lembro o nome dele... Namorado? Mas ela não gosta de... Mulher? É... Ana, mas... Nem sempre foi assim... Manhê... Oi... E estes dois aqui? De mãos dadas... Eles se casaram? Sim, se casaram sim, mas já se divorciaram. Hum... Oh mãe, quem é este altão aqui? Não aponta menina! Oras, mas por quê? Ele já faleceu! Faz mal.. Fecha este álbum, vai! Faz mal? Por que faz mal? Ahh... Faz mal Ana. Faz mal como? Não é bom filha... Mas por quê? O quê que acontece? Ahhhh Ana!!! faz mal. Não sei... Faz mal! Não é bom apontar para pessoas mortas... Mas mãe, por quê? Alguma pode vir do além? (risos) Não Ana! Só não é bom! Não é bom pra quem, pra mim ou pra pessoa? AHHHH.. NÃO SEI!!! NÃO SEI, ORAS!!! Você faz muitas perguntas!!!

Citando Khalil Gibran sobre "O TRABALHO"

"O trabalho é o amor feito visível. E se não podeis trabalhar com amor, mas somente com desgosto, melhor seria que abandonásseis vosso trabalho e vos sentásseis à porta do templo a solicitar esmolas daqueles que trabalham com alegria. Pois se cozerdes um pão com indiferença, cozereis um pão amargo, que satisfaz somente a metade da fome do homem" Khalil Gibran - "O profeta"

Ensaio sobre a Ética em quatro linhas

Se a cada dia, cada um no mundo, repensar seus versos, poderão nascer dias mais poÉTICOS. Raquel Amarante N.

Citando Paulo Freire

“Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso, eu amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo, que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade” . Paulo Freire