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Mostrando postagens de julho, 2011

Sobre a morte

O sol se põe sobre o corpo ainda vivo O sol homenageia o sangue vermelho que no asfalto corre. O sol é partícula de luz sobre a "escuridão" de quem morre. O sol se despede e a noite surge sem alívio. O sol já não existe O sol nasce tão triste O sol agora é só. (Raquel Amarante)

A mulher que não exprimia

à Ignácio de Loyola Brandão Ela espremia com suas mãos, seu jeito materno, todas as laranjas que via... Passava o dia inteiro espremendo... Foi quando um dia, não tinha mais laranjas em sua casa para espremer e então viu-se espremendo suas próprias mãos. Seu marido, quando chegou do trabalho, não acreditou no que viu. Como pode, mulher burra! Esbravejou. Como pode espremer suas próprias mãos!!! Calada, consentiu a perturbação do marido, afinal, ele estava mais do que certo. No dia seguinte, a mulher de dedos machucados deu sua última espremida. Nada disse, apenas espremeu-se toda, virou suco. Seu marido ao chegar do trabalho notou sua falta e estranhou... Ao ver o suco sobre a mesa, levou-lhe à garganta e bebeu sedento. Levado pelo descontentamento, não hesitou em dizer: Some e ainda faz um suco ruim desses! (Raquel Amarante) Conheça ou relembre de uma postagem irmã dessa (clique aqui >>):  O homem que bebia cianureto Imagem extraída das fotos do *Grupo de Ninguém, clique

“Agora é que são ELAS”

Acompanhe a poesia com esta canção:   Shania Twain - Man, I feel like woman                     à Regina Navarro Não me dê amor estou farta desta convenção. Dê-me tudo que termina em ÃO Paixão Contração e dilatação Tesão Coração não! Não me venha com órgãos sem vértices... Não me vista Dispa Não me toque Frema Mas, não me provoque um edema. Desamarre seus preconceitos Interprete meus cheiros Enterneça sua resistência                                              por um instante.] Enrijeça seu tônus e levante a bandeira                                       deixai que ela seja a conquista] Não deixe pistas Deixe só o corpo... Depois vá todo Logo! Sem nunca ter estado Sem vanglória, sem vitória Sem o lodo do seu medo Sem amor nenhum Sem pronome de posse Sem olho no olho Sem beijos de despedida Vá feliz, Vá! Vá procurar a imperatriz que vai reinar em sua vida A garota da sua história... A que vai ser a mãe dos seus filhos. (Raquel Amarante) P.S:  Aos que pensaram ser o “eu lírico” de

Cárcere confessional

Não prenda minha poesia no meu corpo, meu corpo não dá conta dos desejos da minha poesia. Haikai : Universal Não me entenda como confessional Fora de mim há mundo também. (Raquel Amarante)  

Despir

Você e o vento têm o mesmo desejo levantar meu vestido. (Raquel Amarante)

Liquidez?

                                                                     à Bauman e  Sérgio Sant'Anna    É tarde de mais... Mas senhorita Scott? Não pode entrar rapazinho! Mas eu paguei, está aqui meu bilhete! Não pode entrar, está atrasado meia hora. Senhorita Scott, só desta vez, eu prometo que não acontecerá novamente. Não é assim que as coisa funcionam aqui. Por favor senhora Scott! Eu preciso muito! Tudo bem. Mas só desta vez. Trouxe a camisinha? Sim. Ponha e entre. (Raquel Amarante)   Tela de João Alves -  A minha prostituta

Dumb (Mudo)

You’re a dumb, stupid. Why can’t you like me? Why do you just desire my body? I need your heart. I need be loved by anyone who gives me caresses and say beautiful words, and not a person who wants touch me and kiss me without love. You’re a scoundrel but I don’t forget you. Shit! ***by Natasha Mudo Você é um   burro , estúpido. Por que você não pode   gostar de mim? Por que você   apenas   deseja o meu   corpo? Eu preciso do seu   coração. Eu preciso   ser amada por   alguém que   me dê carinho   e que diga   palavras bonitas , e não por uma pessoa que quer   me tocar e   me beijar   sem amor. Você é um   canalha , mas   não me esqueço   de você. Merda! ***por   Natasha Clique aqui para saber mais sobre esta postagem...

Textos e poesias em Inglês

Tenho a felicidade de trazer um novo tipo de postagens para o blog... Textos em inglês de uma amiga querida: Natasha* (pseudônimo).    Femininos e pujantes, seus escritos revelam os sentimentos “ao sabor do corpo” e “à flor da pele”... Ao nível do aMar, esses nos fazem retornar ao estado plácido de encantamento de outrora, às nossas memórias... Mas também, às indesejadas decepções... Chamo-os de femininos, por voz de “eu - lírico”, mas tais escritos enunciam o sentir... E o sentir não se distingue por identificações de gênero... Que os caros leitores do blog façam uma boa degustação de tais textos. Beijo poético. Raquel Amarante

Citando Mara Medeiros - "Marrom 4.3"

Leia esta poesia ouvindo:   Creep - Karen Souza Da última vez eram 43... Não sei dizer se passaram dias, meses ou anos... Parei de contar. Parei de calcular. Parei de especular. Começo a examinar. Levo pro chuveiro, apertada ao peito, a sacola de planos. Ou seriam sonhos? Medonhos? Tristonhos? Risonhos? Agora enfadonhos! No fundo, bem no fundo, há um girassol amarelo. Era pra ser rosa! Era pra ser bossa! Era pra ser fossa! Era pra ser joça! Era pra ser troça! Era pra ser prosa! A velha sacola se desmancha, pano podre, Esvai-se entre meus dedos: Desfaz-se um sonho inteiro... Despencam os ponteiros... Agora é pesadelo: A tinta pra cabelo, O ralo, o chuveiro! Olho atordoada para o rio em tom castanho 4.3. Arrasta os fragmentos Da sacola, dos lamentos, E também dos tais momentos... Pois que sim, houve momentos, Uns de contentamentos, Mais de constrangimentos. Eu crio cegamente no mundo cartesiano. Ilusão de ótica! Ilusão de ética! Ilusão caótica! Ilusão patética! Ilusão compartiment

Amor de passarinho

Deixa eu fazer meu ninho em suas asas. (Raquel Amarante) :) Ouçam a música abaixo: Nara Leão - Fiz a cama na varanda - Prenda Minha

O que é o amor?

O amor é um verso preso na garganta.  Se não sai, angustia. Se sai, ou espanta ou encanta ou poesia. (Raquel Amarante) Video: Falando de amor -  Miucha e Tom

Haikai de amor posto à prova

O amor não remi seus pecados. Não reme venha a nado. (Raquel Amarante)