à Bauman e Sérgio Sant'Anna
É tarde de mais...
Mas senhorita Scott?
Não pode entrar rapazinho!
Mas eu paguei, está aqui meu bilhete!
Não pode entrar, está atrasado meia hora.
Senhorita Scott, só desta vez, eu prometo que não acontecerá novamente.
Não é assim que as coisa funcionam aqui.
Por favor senhora Scott! Eu preciso muito!
Tudo bem. Mas só desta vez.
Trouxe a camisinha?
Sim.
Ponha e entre.
(Raquel Amarante)
Atônitas de pejo
ResponderExcluiras palavras do meu solfejo
quando eu te vejo
conceber e escrever com tanto traquejo
esse gênero lascivo em rastejo
no etéreo plano, desejo
de um puro de suave beijo...
Ah, "Liquidez?" que se lança em jactos viscosos que escorrem quentes, compenetrando-se... sua criatividade e acuidade literária, Raquel!
Sua verve artística é plural. Agora proporciona e conta-nos uma história insólita em um poema em prosa, certamente que o fez esse pensando em um estilo pudesse condizer aos autores dedicados.
O poema faz-nos refletir ou rir? Ou melhor, em ambas situações faz-nos apreciá-lo em gozo.
P.S.: Ah, pontualidade. Com o tempo as coisas vão cultivando seus sestros e rabugices, algo bem típico dos velhos como o labor da senhora Scott que tem fama de ser o ofício mais antigo da humanidade.
Se bem que, senhora Scott, ah, senhora Scott, Scott, sua austeridade tem em seu nome uma pontualidade de raiz britânica.
Eu fico besta com seus comentários... Geniais demais... Vc não ecziste*!!!!
ResponderExcluirAmei a poesia!!!!
Qta inteligência e perspicácia meu Deus!!!
Papai do Céu, qdo eu crescer, quero ser que nem minha comentarista favorita! Amém! rsrs
Escrever poesia ñ faz eu reletir tanto quanto ler seus comentários...
Vc me dá um presente enorme, cada vez q coloca sua inscrição Anônimo* nesta página... E ainda tem paciência para aguentar meus erros, falhas na linguagem, poesias toscas...
Obrigada por tudo!
bjo
Raquel
Corrigindo... *Refletir..
ResponderExcluirOh, obrigada, cara amiguinha poetisa.
ResponderExcluirSeu eu, porém, conseguir expressar-me e te fazer notar e saber que o você sente ao ler meus comentários prolixos e evasivos (qualidades paradoxais, não?!) é semelhante a alegria que me proporciona ao fazer-me velejar na inteligência e encanto dos seus escritos, posso te dizer que me sinto um leitor de blog realizado.
Quero, todavia, esclarecer-te que a razão dos meus dizeres é uma sombra sequaz do sol da sua arte, e que sem ela, os mesmos não existem.
Abraço.
Que encanto! Jamais me poupe então disso que você chama de prolixidade* que é a mais eloquente e gostosa de ler que já conheci.
ResponderExcluirBjO