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Ensaio poético sobre a Liberdade na visão Fenomenológica

O fenômeno liberdade disse pra sua essência:
_ Eu não existo sem você!
A essência coerente em ser
abandonou o fenômeno,
deixou-o desolado e sem entender.
Desde então,
a Liberdade é um fenômeno,
sem sua essência de Liberdade.
Pois essa não pode prender-se,
sequer,
a si mesma.

A essência da liberdade está sempre fora dela.
E a liberdade sempre vai carecer da liberdade em essência...

(Raquel Amarante)

P.S: Trata-se da minha visão fenomenológica sobre a liberdade.

Comentários

  1. Visão que na minha visão está correta, embora eu nunca tinha pensado sobre isso.
    Beijokas doces!

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  2. Não sempre a essência da liberdade, ou a palavra ficaria sem sentido.

    Belo pensamento querida,


    Beijos!

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  3. Nem mesmo a liberdade se prende a própria liberdade... adorei! :)
    Beijos querida, uma semana de luz!

    ResponderExcluir
  4. Interessante teu ensaio.Liberdade é o que aspiramos mas nem sempre entendemos onde ela está.Querida passei por aqui também para dizer que meu blog atingiu a marca de 10.000 visitas. Para comemorar fiz um modesto selo em homenagem aos visitantes.Você faz parte desta comemoração.Fique a vontade para trazê-lo para teu cantinho.Bjs Eloah

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  5. Há muito pulei os muros da escola e a coisa ficou filosófica demais para minha cabeça curta, mas pelo que entendi, se é que entendi, a liberdade é livre até de si mesma. Como fenômeno não existe, porque não o é. Nem pode ser essência, porque se assim o fosse, perderia o sentido...Parece que estou em aula com os pré-socráticos...Beijos -Teresinha Oliveira-

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  6. Querida amiga

    Perfeito.

    Assim quando
    unimos liberdade
    e essência,
    acrescentamos
    a estas palavras
    o sentido
    de viver,
    e de semear
    o belo,
    o bom
    e o justo.

    Viver é sentir os sonhos
    com o coração.

    ResponderExcluir
  7. Isso é profundo!

    mas concordo com a sua visão, liberdade é algo que não se pode prender nem a ela mesma. Por isto acho que liberdade é só o poder de escolha sobre a que nos prender, acho impossível não se prender a algo, poder escolher ou não ´que que diferencia e torna-nos livres ou prisioneiros.

    Um beijo, Raquel!

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  8. engraçado este poema
    gosto muito da fenomenologia e principalmente Edith steim
    abraços

    ResponderExcluir
  9. Sempre desprezei as coisas mornas, as coisas que não provocam ódio nem paixão, as coisas definidas como mais ou menos, um filme mais ou menos ,um livro mais ou menos.
    Tudo perda de tempo.
    Viver tem que ser perturbador, é preciso que nossos anjos e demônios sejam despertados, e com eles sua raiva, seu orgulho, seu asco, sua adoraçao ou seu desprezo.
    O que não faz você mover um músculo, o que não faz você estremecer, suar, desatinar, não merece fazer parte da sua biografia.

    (trecho de O Divã)
    Martha Medeiros

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