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Mostrando postagens de agosto, 2013

Do que se sente

Se há uma ponta de planos nos panos de sua camisa, onde caiba meu ser desvalido, eu te prometo tranquilidade e perigo. Se há um tom de azul no seu céu como há no meu e o cruzeiro do sul que brilha aí cá também, não negue a Deus a prece, meu bem, que aqui falo de amor com meu amém. Se a saudade mais abate que bate e a vida passa toda em tua mente de algum tempo acalento maternal, em meus braços eu te faço um embornal, pra despejar todo infortúnio que se sente. E se quiser o meu olhar mais afável meu carinho, meu amor mais aderente, seja semelhante ou mesmo diferente. O que resta é sempre tão inominável... E amor, se reconhece, tão somente. (Raquel Amarante)

Carta não enviada nº 22: Love me tender, love me true

Podia ser falta ou excesso de cafeína, mas não. Eu bem podia dormir depois da noite acordada na estrada, mas não. Eu queria não me preocupar, não pensar, eu queria te odiar... Até tentei, mas não... Só resta a dor de cabeça, suas paranoias e minha vontade de ir embora, isso sim.  Sua emoção é hemorrágica, sabia? Dá os melhores escritos, à sangue vivo torna visceral sua poesia, entretanto, esta esgota as relações feito o sangue que corre em corte de hemofílico.  Eu queria te salvar de você, mas, pobre de mim, sou tão errante, cheia de indagações e não sei me submeter a dominação, por mais paixão, amor, afeto que eu sinta por alguém.  Posso não ser madura o suficiente... Quem o é? Mas eu não sou alguém que age com má fé com sentimentos alheios e com meus próprios sentimentos. Desejo amor com ternura, amor com verdade, qualquer coisa que não seja assim eu tô dispensando. Já dizia Milan Kundera que é preciso salvar o amor da tolice da sexualidade. Quem deseja profundamente fitar o