Perdi-me no breve espaço
de ruínas da sua presença,
não declarei tua morte
em sentença,
nem fui capaz de indiferença.
Mas que boa sorte!
Não há lugar onde lhe caiba
e nem há laços.
Não há abraços.
Nunca haverá.
Ame o que puder
amar.
Mas deixei-me
no breve espaço
em que o amor
fez-se colapso.
Eu amo mesmo é essa liberdade toda...
(Raquel Amarante)
de ruínas da sua presença,
não declarei tua morte
em sentença,
nem fui capaz de indiferença.
Mas que boa sorte!
Não há lugar onde lhe caiba
e nem há laços.
Não há abraços.
Nunca haverá.
Ame o que puder
amar.
Mas deixei-me
no breve espaço
em que o amor
fez-se colapso.
Eu amo mesmo é essa liberdade toda...
(Raquel Amarante)
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirQuando a terra no espaço sideral roda em torno do sol, como eu rodo em torno de nada, a máxima se expõe: nao conseguirei tirar água do seco solitário amor.
ResponderExcluirMeu colegas vão concordar comigo, quem já conseguiu reverter um colapso circulatório?
É desestimulante, cansativo, deprimente, essa falta de se entender e o teorema do mutismo. Cansei. E se Júpiter apareceu em Vênus sobre a lua, isso tudo me anula? Sou anulável, anelar, celada para que o colapso circular.... Quem ama de um lado sofre calado em cima do que já me está abaixo, somente minhas idéias sobre esse travesseiro, e essa falta que falta na falta do que é fato. Do que é parado no tempo, que não segue direito, do que lhe atinge que me mata. Que me assassina quando quer, quando ja nao sou o que seria o completo para o seu espaço. Sou um pó, sou um vento que soprou, que se foi. E o colapso circulatório continua em sua cascata indecifrável e sou impotente perante, e meus amigos vão concordar é incalculável o sofrimento que se sente. E se sua cólica colérica te maltrata, imagina o que sente quem pena dos colapsos contraditorios que cria em sua mente.
No breve espaço
ResponderExcluirlivre se prende
preso se livra
faz-se lasso
relapso
no breve lapso
um laço
do livre amor...
PS.: Tua presença é auspiciosa,
amiga poetisa!
Bom te reencontrar.
Anônimo, elaele mesmo...
E quem não ama a liberdade, pelo menos as que soltam as emoções...
ResponderExcluirUm abraço!!!