Às vezes fico pensando qual poesia foi mais difícil de escrever... Qual desceu mais doída, lancinante, pungente, lacrimejante...
Ode ao Xadrez doeu incrivelmente... Renitente foi outra poesia que doeu muito escrever... Não poderia esquecer de A arte da dúvida, que já marcava um tempo de superação de uma grande dor. Uma das primeiras poesias que tenho registradas de um período primordial da minha vida ... Eu não poderia esquecer também dos versos mais dolorosamente significantes... A poesia que inaugurou este blog, em 2007, quando eu tinha 17 anos. Não tenho mais a poesia original publicada aqui, apaguei o conteúdo do blog de 2007, alterei ele criando o Varal, em 2011. Tenho apenas umas estrofes que seguiram persistentes na minha memória parca:
Mais vale dois pássaros azuis voando
Ode ao Xadrez doeu incrivelmente... Renitente foi outra poesia que doeu muito escrever... Não poderia esquecer de A arte da dúvida, que já marcava um tempo de superação de uma grande dor. Uma das primeiras poesias que tenho registradas de um período primordial da minha vida ... Eu não poderia esquecer também dos versos mais dolorosamente significantes... A poesia que inaugurou este blog, em 2007, quando eu tinha 17 anos. Não tenho mais a poesia original publicada aqui, apaguei o conteúdo do blog de 2007, alterei ele criando o Varal, em 2011. Tenho apenas umas estrofes que seguiram persistentes na minha memória parca:
Mais vale dois pássaros azuis voando
que um rosa na mão prestes a voar,
mais vale teu olhar de desprezo,
que teu olhar em outro olhar...
Tenho estado sob o efeito dessa minha linguagem... Que diz bem quem sou. Linguagem essa que diz de coisas que um dia a gente acaba superando. Ou não. Vai saber...
(Raquel Amarante)
A música abaixo dedico a mais um amor que se despetala, "às vezes a vida é assim...
como:
como:
Algum vate disse que os poemas
ResponderExcluirsão a autobiografia ou, até mesmo,
a sua própria vida.
E hoje lhe sinto a se debruçar sobre
sua lavra literária, andando entre
os varais, absorta, contempladora e penetrante, a considerar cada peça
íntima, descobrindo a história,
o momento e o sentido, pétreo de um instante, e fluido que ganha ao passar o tempo, que cada um secreta, esconde e misteriosamente revela...
PS: Assim, acho que tive a sorte de "conhecer" e acompanhar boa parte das peças íntimas doídas, lancinantes, pungentes e lacrimejante que, após depuradas, você expos aos varais para a nossa
estulta contemplação.
"A arte da dúvida" é de fato uma bela arte :)
ResponderExcluirBom mesmo, já disse isso, mas, é ser acompanhada por esse povo genial.. :)
ResponderExcluirComentários ferinos não são aceitos no blog.
ResponderExcluirPor mais que sei que são fruto de muita paixão. ;)
Boa noite leitores!
Para os leitores com dificuldade de interpretação "whisky ruim" é muitas vezes a vida, não alguém..
ResponderExcluirEste blog é um lugar de expressão dos meus sentimentos, não apago nenhuma poesia porque seria como apagar minha subjetividade, minhas vivências e sentimentos. Minhas poesias não identificam ninguém, nem agridem, por isso, quem não gosta do que escrevo, basta não visitá-lo.
Bom dia.
"A poesia não quer adeptos, quer amantes"
ResponderExcluirFederico Garcia Lorca
Não obrigo ninguém a vir neste blog, muito pelo contrário, vem quem quer vir, quem se identifica. Quem hostiliza o que está escrito ou não gosta de como escrevo, acho mesmo que não deveria estar aqui. Há blogs em frente ao mar melhores para se visitar... ;)