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Carta não enviada nº 26: Considerações finais de texto de amor...

Sir. Pudim,

Infindáveis eram meus pensamentos imaginando nós... Um laço belo que construí no âmago do meu ser. Diante de inúmeros fatores tive que interromper o meu desejo principal e investir nos secundários... Mas, você não entendeu ou entendeu e quis viver sua vida. Até aí eu entendo... Ninguém é obrigado a esperar por ninguém. Agora, emoções e sentimentos foram implicados nesta escolha. Dizer a alguém que o ama tem sido banalizado... Pois num dia se ama alguém, no outro se ama outro alguém... Eu confesso não entender isso... A inconstância no amor, a necessidade de estar com alguém. Porque eu não sou assim... Eu não preciso estar com ninguém pra ser mais feliz, ou pra ser mais eu. Eu não preciso mostrar que estou feliz pra ninguém, nem preciso divulgar uma vida de felicidade aparente em redes sociais. 
Eu procuro e vou adiante no que acho que faz sentido para minha vida e achava o máximo que você estivesse nela. Mas agora não. Gosto de exclusividade no amor... Você, por seus motivos, escolheu fazer o que você achava que era melhor para você e o fez. Não pense agora que pode voltar e reivindicar um lugar na minha vida ou mesmo algum contato, só porque, já diziam os astros, "água apaga fogo" (risos). Ter escolhido pelo que escolheu, sendo um final de semana ou um mês, para mim não importa, fez com que eu perdesse todo o encanto que eu sentia por você, todo o desejo que eu tinha por você, foi como se atirasse uma pedra e estilhaçasse o espelho que continha nossa imagem. Estilhaçado, não é possível recompor... Logo, acabou. 
Não consigo enxergar o nós que eu enxergava nas idas e vindas, não vejo mais nada. Sinto apenas as incompatibilidades.
Não há erros! Cada um priorizou o que achou melhor e ambas as priorizações têm consequências. Culminaram no fim.
Assim seja.

Stella Graal




Saiba mais sobre esta e as outras cartas: Sobre as "Cartas não enviadas" 



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