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Mostrando postagens de maio, 2014

O parque

Vivo com tal encantamento de criança em parque de diversões. Os altos e baixos da montanha russa... Os ciclos da roda gigante... As maçãs de um vermelho amor... Tudo isso é infância nos ensinando a viver. (Raquel Amarante)

Soneto de AMOR DE VERDADE

Amo-te a ponto de fazer um soneto De me prender no encalço da palavra Sinto ternura, enquanto sentes raiva Bebo o amor, e você? Cianureto. Na minha praça tinha um coreto Sentávamos sorrindo e um rouxinol pairava Com essa imagem eu me comprometo A superfície não move as minhas águas. Talvez eu mate todos os amores Não por querer, mas por necessidade de ver de longe a beleza das flores. Coisa bonita essa tal de saudade nas cartas, nos cheiros, nas lápides e aqui É dizer EU TE AMO a quem se foi sem ir. (Raquel Amarante) (rouxinol)

Vale mais o coração

meus olhos esqueci calados no horizonte sem paisagem. prontuários atendimentos e o meu sigilo. o coração é tudo o que vale entre as razões da civilização selvagem. o encanto de olhar nos teus olhos belos acolher esta tua dor que sente em carne viva te incentivar a escrever sobre a ferida te apontar para os seus laços e seus elos. aqui, você tem um lugar. aqui, você pode falar o que você quiser aqui, você tem uma lixeira para jogar fora o que te corta aqui, você pode ser de fato quem você é. eu ficaria te escutando toda a tarde pois vale mais o coração que qualquer coisa e a ferida que lhe sangra é tão Real que até falar é um Merthiolate, também arde. Vale mais o coração e não o outro lado da morte. Mas se for pra te preservar que haja inferno, que haja! (Raquel Amarante)