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Mostrando postagens de junho, 2014

Luís Gustavo

Luís Gustavo. Maconheiro Ninfomaníaco Geminiano com seus alelos de gene recessivo na pigmentação. Cultuava o Sabbath Negro e um olhar hipnótico. Pensador desde o colegial - debates, embates, pontos de vista. - Um cara a frente de qualquer tempo... Que cultivava o deletério do seu ano serpente. Gusta conheceu Joana. Joana, faz uso do chá ayahuasca. Abençoada pela cruz caravaca apadrinhada pelo Mestre Irineu morena bela de peitos fartos boa de cama coração bom. Tiveram Nina menina de olhar profundo... Nina é cara de Gustavo. Nina era tudo que Gustavo precisava. Gustavo encontrou no amor o Eu Superior que ele procurava. Gustavo não terminou sua narrativa neste fragmento não Gustavo tem muita história pra contar e pra viver os dentes permanentes de Nina acabaram de nascer. (Raquel Amarante)

Lembra

lembra dos sonhos imperfeitos que a gente traçou para galgar uma atenção copiosamente hipócrita. lembra das juras que a gente fez de amor eu com meus sete receios pois já sabia que daria em erro. Mas mesmo assim eu fiz no afã do sentimento, do desejo. porque sou toda isso mesmo... lembra do quanto que te amei dos micos que paguei na ébria adolescência sem éter porque erámos aqui-agora por inteiro. Hoje não. lembra das cartas... as tenho até hoje e não sei o que faço com elas porque não sou a mesma canceriana, aquela... Que guardava papéis de bala icekiss que via o amor como um chão de giz... (Raquel Amarante - 2012-2014)

Mistério

Mistério do grego, mystérion. do verbo calar. no sentido do segredo. Olha pro céu... o noturno céu onde se pôs o sol. repara no mistério incessante... profundo... coisa maior não há no mundo... Eu sei que o meu querer saber é do tamanho do céu. Nem menor, nem maior. e se me calo eu sou o mesmo mistério das estrelas travestido de criatura. eu tenho o oculto da noite nos olhos a sensível noção de tempo lunar o silêncio alentador e a solidão do infinito eu sou um universo inteiro de poesia incompreensível a olho nú. nem a melhor luneta nem o melhor divã nem o mais longínquo olhar nem as mais demasiadas palavras poderiam mensurar a extensão da existência e seu mistério. (Raquel Amarante)

Haikai de onde a ética dos apaixonados escorrega

                às musas todas   Ela errou e feio. Mas ela é linda então está perdoada. (Raquel Amarante)

Escrevi escrevi e nada escrevi

às vezes a gente  para. A vida tem certa coisa de nostálgica... Parece até que já conhecemo-na de algum lugar, mas, não sabemos de onde... às vezes eu queria ser um míssil teleguiado não pelo estrago, mas pelo sentido... Ele tem um caminho traçado. _ _ _ _ _ Mas que triste seria ter um caminho traçado! Que não o das reticências... Todavia, não se usa todavia em poesia] todavia, com incertezas também não se faz coisa alguma. Fadiga de andar num chão tão despedaçado que se desfaz com o caminhar. Fadiga do amanhã que tenho que buscar Fadiga do amor que não sabe que tempo verbal assume Fadiga de poesia que não se usa todavia Fadiga de escrever essas bobagens importantes mas esteticamente feias! (Raquel Amarante)

Déjà Vu

Eu já estive ali onde seus braços fazem curva. Eu me senti bem ali. Mas daí, as vozes vêm.. Acorda! Pra ser alguém... (Raquel Amarante)