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Mostrando postagens de maio, 2016

Um país sem livros

Que pena! que a cena é de livros queimados. Muitas desesperanças couberam às paginas acolhimento. Muitas também lembranças da infância e suas nostalgias. Muitos amores e mágoas compondo sorrisos nos olhos de que lhes lia. Muitos desejos datilografados rimas paupérrimas, emoções insignes! Muita ressureição no terceiro, quarto ou vigésimo primeiro dia. Mas que pena! que a meta é cortar os punhos de quem escreve de quem permite pensar o peso como leve... de quem apoia a greve e não se cala na sala de jaula... Que pena! Que continuam inquisidores os tribunais, os parlamentos, os homo sapiens queimando o sexo com as palavras o sexo com as ideias porque não é simplesmente sexo por reprodução. por ser transa mesmo! por escorrer porra da letra! pela ejaculação espetacular de ideias! por orgasmos múltiplos de teorias safadas que se safam dessa moral hipócrita aturdida pelos livres digo, livros. Que pena! (Raquel Amarante)