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Mostrando postagens de maio, 2017

Novembro

eu não sei quanto tempo faz meu tempo não tem nada ver  com cronologia eu sinto mais você hoje que naquele dia. Mas vou levando a vida como um tanto faz. E tanto faz a dor como a alegria eu sei reinventar tudo na memória nos buracos de lembrar sombreio de nostalgia infância me ensinou a colorir minha história Viver o passado no presente sem medo de ser julgado por ser feliz de novo para alguns a surpresa do Kinder ovo para mim a alegria de um velho fato nov.o lembrado, vivido, sentido sentir é o estado mais acordado do corpo! Novembro, 2016   - Raquel Amarante

segundo plano

quando um motivo sobressai e o fundo fica opaco o foco fica quase automático nítido feito ato falho em análise. eu me pergunto o que me motiva dentro do corpo e tempo que me resta quais as palavras que me fazem viva? quais  os sentidos que a vida me empresta? uma chuvarada me vem como resposta eu inclinada molhando a cabeça não há gota d'água que em mim prevaleça são tantos motivos que vivo predisposta mas tantos motivos não cabem numa foto e a busca é pra além do olho humano interessa-me o que não vejo e a falta de luz interessa-me o não motivo e o segundo plano Se fotografia não se faz sem foco vida se faz de todo jeito. No manual, no automático, no equivoco,  na barroca ambígua composição do imperfeito Vida é destino de barco no horizonte onde não há luz, nem guia turístico. Se a imensidão da noite não cabe nas linhas de grade Tampouco eu,   em relacionamento sério com a liberdade. Isso de não caber em nenhum