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Mostrando postagens de junho, 2017

Casa 8

pobre sol na casa 8. mergulha tão profundo com ímpeto e violência paixão e veneno faz qualquer mundo ficar pequeno amplia as dimensões obscuras críticas, mórbidas, lúgubres. sem medo de alturas mergulha uma duas três vezes  no abismo destroi o que ama ama o que destroi sopra acende apaga vai embora reclama não ama não pode amar. desvia o olhar e habita a tranquilidade de uma fantasia de uma outra casa supostamente. casa oito só sente. muito. casa oito é oito oitenta. onde impera casa oito não há, não é possível existir  o outro. (raquel amarante)

Noite espiral (reflexões)

a profecia é a estatística intuitiva. a filosofia surgiu da natureza. quem dera eu, ser anti natural. indiferente  à única certeza. A quem se remeteria um enfadonho texto sem fim? Sem fim parece nem ter lugar na língua Talvez o céu seja um primo carnal dessa ideia romântica ou talvez, seja eu, demasiadamente, terrena, pequena, finita. Mas acho a vida até bonita. em espiral além do bem e do mal. com os ciclos  de ALTOS e baixos de transformações profundas, dolorosas. de alívios e suspiros. de serenidades, por que não? Sempre haverá ponto final .-) Mas o que podemos fazer com isso? (Raquel Amarante) (A espiral é a associação livre em formato de rabisco mais presente em meus cadernos. JUNG explica.)