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Mostrando postagens de julho, 2014

Ensaio sobre o amor nos tempos de propriedade privada

Fico pensando... Quais espíritos a gente alimenta? Quais amores a gente aumenta? Quais saudades são impossíveis de se distrair? Quais livros nos chamam a atenção na livraria, na biblioteca...? É o amor e o que amamos que nos caracteriza nesta vida. Nosso espirito é tão livre e abissal que temos, por vezes, que contorná-lo de algumas indicações e contra-indicações. Um velho, uma vez, me disse: Padece o que tiver de padecer por amor, mas jamais deixe de amar.  Meu camarada, e tem como? Não amar? Como é isso? Minha filha, vocês jovens, tatuam o amor nas costas, escrevem cartas derramando corações, vocês são só o engodo! O amor é tão maior que tudo isso que essa minha barba de 40 anos de contra-cultura “arrepeia” e ora interroga: quem vocês amam e por quê? Pense menina, no afeto, que se desdobra. O afeto é a dobradiça da porta, ele a movimenta, abre, fecha. Se não houver a dobradiça, não há porta. Mas há quem encha esta porta de trancas, cadeados, placas de perigo. Portas