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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

À sombra das mangueiras

Os rascunhos que fazíamos toda aquela história em diagramas dá pra deixar pro vento. os anéis e alianças só existem pra cair no chão. ainda mora, à sombra das mangueiras algumas cicatrizes de tempo invisíveis em evidência. Alguém chama meu nome lá fora e eu, aqui dentro repetindo as mesmas vestes inadequadas Força do hábito. Coisa de velho. Eu não tenho a menor ideia de como usar as espadas que tenho. Ainda há fragmentos de assassinato na memória. Mas é preciso alguma revolução pra mudar essa história. Cores rubras Lágrimas alguma fé, quiçá, aquela canção de toda hora. Talvez as horas Me tornem sensível Talvez a natureza Me leve há alguma fluência Talvez a razão Me reconduza impassível Talvez, quem sabe, o horizonte Me transfigure. (Raquel Amarante) Idade do Céu - Paulinho Moska