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Mostrando postagens de novembro, 2017

1995

Desconfio que de vez em quando é necessário pertencer a este vazio... Aos tons mais agudos do piano À melancolia da noite fria Ao silêncio À fantasia Acho que sou sim cristã em demasia. Sem cruz na parede Mas com cultivo de alguma resignação. algumas lágrimas alguns segredos Todos muito solenes Todos muito pátrios Todos muito presentes e alguma lembrança, sim das paredes. Às vezes eu preciso me lavar por inteiro As vezes preciso chorar feito mãe quando recebe a notícia do filho... Eu, desenharia tudo de novo. A escola, as crianças, os livros Eu viveria como vivi Tenho muitas memórias que já esqueci. Mas eu tenho tudo muito guardado. Num baú Num espelho Num aconchego. O velho espaço minúsculo no quarto O amor tão maiúsculo, tão vasto As palavras ralé Porque jamais As palavras não dizem As palavras viram poeira Não há palavra! Não saberiam girar como bailarina Não saberiam deslizar a tinta no quadro Não saberiam se aplicar ao que se sente Nu e

Sobre a morte e a Vida

Deve haver algum trunfo ao morrer. Mas eu não quero que estas palavras tenham poder. Deve haver uma cor diferente que eu me recuso a enxergar. Preferimos o conforto de onde a gente tá, e o amor! Ah, o amor... O amor (re)ssuscita! O amor é o que nos faz vivos! (Raquel Amarante)