Sou uma chuva de paradoxos que chove e seca os céus e terras. Céus e terras é tom tão religioso... que me regenero em ser barroco. Tão apegado ao deus-tempo Tão flagelado pelas horas que se repetem. Sou Maiusculamente Romântica Sentimental, escapista, do ideal. Namoro o medo do amor, mal secular... Inatingível. Confessional. Cá estou lá... Meu realismo é tão psicológico que vago pela imensidão de motivos e compreendo demais quem amo e quem não amo. Perdoo antes do erro. Conserto o que não está quebrado. Estou me curando desse assédio à perfeição E não pontuo mais direito Não grafo direito, não faço desenhos parnasianos. O modernismo me trouxe à desconstrução Sou um prédio em ruínas de estruturas sólidas... Calcadas no Bom, no Belo e Verdadeiro. Tenho sintomas de equilíbrio. Tenho breves estados ébrios Tenho ferozes causas! De tantas poesias e prosas, me endereço feito carta ao universo desconhecido Sou eu e o mundo jogados no espaço e a alteridade das e
"Quem medirá o calor e a violência do coração dos poetas quanto capturados e aprisionados no corpo de uma mulher?" (Virginia Woolf)