Pobres rascunhos de vida   esquecidos numa gaveta qualquer   que insistem em avisar    que a potência não pode acabar   no extremo de nenhum lugar.     Pobres rascunhos de vida   com cores tão vibrantes e festivas   que insistem em carnavalizar.   Se não há liberdade e invenção,   O coração se esvaziará...     Pobres rascunhos de vida   quando têm medo da juventude,   da Diversidade e do Desejo   E seguem em vida tolhida   Num destino trôpego, amiúde.   Traz à tona os papéis  tão livres, tão essenciais.  As tintas, os pincéis  os poemas, o sabor  a beleza, o redesenho.   Só assim...          
"Quem medirá o calor e a violência do coração dos poetas quanto capturados e aprisionados no corpo de uma mulher?" (Virginia Woolf)