Eu vejo gente em CAPS LOCK
eu vejo gente “a última bolacha do pacote”
eu vejo gente por apenas R$9,99
eu vejo gente de graça
eu vejo gente sem graça
eu vejo gente só a cachaça...
eu vejo gente só a cachaça...
eu vejo gente só a cachaça...
E eu não to vendo mais nada.
Tô preferindo ver gente morta.
P.S: *No bom sentido, é claro!
Raquel Amarante N.
KKKKKkkkkkkKKKKKK
ResponderExcluirQuanta sensibilidade e criatividade formidáveis, hein?
Admirável a técnica com que você trabalha o termo "cachaça", fazendo-o ganhar em força gradativamente expressiva-sugestiva ao longo dos versos, superando e muito quaisquer enlevos de aliterações. Seu desenvolvimento vai traçando leituras de forte teor, ao que parece, "psicodélico" e "hipnotizador" que chega ao final com clímax de um poder "imagético"... -se é que existe esta palavra -.
O conteúdo do poema também é digno de bravas considerações, as suas reflexões sobre alguns comportamentos de tipos humanos e mensagem, que fica subentendida, sobre a responsabilidade/moderação da vida tocante ao consumo do "néctar" etílico são exemplares.
Reverencio-lhe devolvendo com muito gosto toda a admiração de perplexidade e "ódio" que os seus poemas me inspiram, e em verdade, somente eles a isso aspiram.
Não devo mais lê-lo em hipótese e situação nenhuma, pois este poema não oferece uma apreciação moderada e seu efeito é devasso, não encanta, ao contrário, causa alucinações deixa seu leitor inebriado, perdidamente é-bri-o...
P.S.: "Te odeio" II, juntamente com os grandes autores. rsrs.
KKKKKkkkkkkKKKKKK
ResponderExcluirQuanta sensibilidade e criatividade formidáveis, hein?
É admirável a técnica com que você trabalha o termo "cachaça", fazendo-o ganhar em força gradativamente expressiva-sugestiva ao longo dos versos, superando e muito quaisquer enlevos de aliterações. Seu desenvolvimento vai traçando leituras de forte teor, ao que parece, "psicodélico" e "hipnotizador" que desfecham-se a sensação de um grande clímax de poder "imagético"... -se é que existe esta palavra -.
O conteúdo do poema também é digno de fartas considerações, as suas reflexões sobre alguns comportamentos de tipos humanos e a mensagem, que fica subentendida, sobre a responsabilidade/moderação da vida tocante ao consumo do "néctar" etílico são exemplares.
Em resumo, poema bravo.
"Questão de Justiça": Reverencio-lhe devolvendo com muito gosto toda a admiração de perplexidade e "ódio" que os seus poemas há muito me inspiram, e em verdade, somente eles a isso aspiram.
Não devo mais lê-lo em hipótese e situação nenhuma, pois este poema não oferece uma apreciação moderada e seu efeito é devasso, não encanta, ao contrário, causa alucinações deixa seu leitor inebriado, perdidamente é-bri-o...
P.S.: "Te odeio" II, juntamente com os grandes autores. rsrs.
P.S.II: Releve este comentário duplicado, é que o estado inebriado(justificadíssimo por sinal!) no qual eu me encontrava quando escrevi o primeiro não me permitiu ter condições de tê-lo feito razoavelmente são.
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ResponderExcluirAi que droga! É um ódio mútuo!
"Néctar etílico" Adorei!
-Comentário magníficamente duplicado-
Olha só quem vêm falar em criatividade...
"psicodélico" e "hipnotizador"?
Nossa, que surpresa...
Vou parafrasear Caetano: "Tudo de bom que você me faz (com seus comentários, sempre autênticos)
Faz minha rima ficar mais rara"
E também "Põe um sorriso na minha cara" =)
Sua presença é absolutamente desejável e esperada...
Raquel! Não é de mim q vc está falando não né? kkkkkkk
ResponderExcluirAcolho feliz sua citação de Caetano parafraseada, mas seu efeito mais poderoso é realçar, em absoluto, a sua rima, e amenizar a secura do meu comentário. - O seu sorriso é um bônus inestimável -.
ResponderExcluirSim, repito, sua composição é fantástica. E aqui, eu tento retificar algo que escrevi sem muito cabimento ao separar forma e conteúdo do seu poema. Retifico-o considerando que sua forma é inerente ao conteúdo, e este transborda-se em imagens e significados na própria forma. E vemos isto a começar pelo título que tem uma certa visão distorcida, replicada e ambígua tal qual os olhos de um bêbado: "Na balada" e/ou "N' Abalada".
E sua ambiguidade, ou seria desdobramento-se e cambaleando-se, segue verso afora:
"eu vejo gente só a cachaça..."
Obs.: Peço-te que desconsidere o comentário antes mesmo de fazê-lo público, pois veja por si mesma quanto é "tonta" minha crítica literária. Contudo, pior que isso é quebrar uma promessa e voltar ao poema pra fazer outro comentário. Seu poema é mais forte, as "recaídas" são inevitáveis...
P.S.III: Sobre "ódio mútuo", só acho que isso um dia terminará em guerra poética mutuamente declarada e encarniçadamente travada por nós, mas sumariamente vencida por você. Seu arsenal bélico é de inexpugnável poesia.
"Tremulo já minha bandeira branca."
Robert, não foi pra você, mas poderia porque , afinal, né...rs
ResponderExcluir"Na balada" e/ou "N' Abalada"
ResponderExcluirA-do-rei!
"Tremulo já minha bandeira branca."
KKKKKKKKKKKKKKK
Desconsiderar o comentário?
Bien sûr que non!
Seus comentários tem o frescor do orvalho.. Como eu adoro...
Mas é porque este orvalho é frágil e efêmero, pois mal chega o sol, ainda leve e morno, e todo o frescor de orvalho é evaporado.
ResponderExcluirEvapora pra cair de novo, outrora...
ResponderExcluir... a cair outrora,
ResponderExcluirna aurora da noite nova?
Por certo que sim...
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