Meu tio
fazia planos
panos
mesas
vários...
Daí, ele morreu.
e os planos
panos
e mesas
ficaram.
(Raquel Amarante)
fazia planos
panos
mesas
vários...
Daí, ele morreu.
e os planos
panos
e mesas
ficaram.
(Raquel Amarante)
Uma formiga agonizante na pia remexe as pernas como se pedisse ajuda. Luta para viver. Luta para escapar. Como se desculpar com uma formiga que escolhe um caminho que ela nunca imaginaria que pudesse lhe matar? O que leva essa distraída, essa louca dessa formiga a se aventurar num braço humano assim?! Seria pra fugir da água? Seria para fugir de outro tipo de morte? Perdoe-me formiga, quando dei por mim já lhe tinha esfregado minha mão direita sem jamais imaginar que lhe atingiria os órgãos vitais. Não, não me sinto alguém maior, superior, um deus capaz de recortar seu ciclo de vida. Na verdade, sinto uma fatalidade tão profunda que parece que era minha vida ali extraída. Na verdade, me dói, você viu! Você viu que eu tentei de modo bem desajeitado uns primeiros socorros. Eu tinha uma esperança enquanto você mexia os membros inferiores de que haveria possibilidade de reatar a vida, você lutou por ela! Quem diria, nem eu, nem você, que a vida findaria ali, no mais simples e nu do cotidia...
ResponderExcluirAbro a janela e vejo estrelas
Penso
São as mesmas que vê
Aproximamos com um olhar.
Oi!Gostaria de convidá-lo a conhecer meu novo endereço:
ResponderExcluirwww.feitaparailetrados.blogspot.com
Ainda estou arrumando a casa, mas já pode se abrigar por lá!
Obrigada pelo carinho enquanto estivemos juntos no leiakarine.blogspot.com
Tô te esperando...